sábado, 28 de maio de 2011

Cuidado!

  Essas novas músicas e lugares não alteram a essência e nem apagam uma se quer vírgula do passado. O ritmo é visivelmente outro, mas basta alguns compassos da antiga versão para que nossos corpos se movam em direção a tão conhecida dança.
  A minha falta não se anula com um peso qualquer, essa carga só te instiga, lhe abre um caminho de fuga, assim como sua íra escancarada que tenta deformar o meu poder. Eu realmente torço para que se livre de mim, pois não costumo facilitar as coisas, se é que me entende, não caia na ilusão de adormecer-me ai dentro, meu sono é leve; cuidado.
  Seu problema sempre foi não saber o que fazer diante de mim, então, distância, problema resolvido. Muitas vezes resolver problemas nos trazem alguns buracos, nós passamos tanto tempo na tentativa de decifrá-los, que quando estes se vão, a magia se perde. Resolvê-los é sem sombras de dúvidas o racional, mas pouco esta razão pode ajudar diante do vazio que nos retorna, se livrar da preocupação quase sempre me leva a rotina, e rotina sinceramente é uma merda.
  A última dica; as coisas passam quando tiverem que passar, e se tiverem. Substituições não resolvem muito e jogos ensaiados de palavras não mudam o que há realmente em seu interior. Cuidado com as pessoas que está envolvendo em seu processo de reconstrução camuflado, nós bem sabemos que isso nunca acaba bem, então novamente, muito cuidado.

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